terça-feira, 29 de junho de 2010

Leniza Almeida é daquelas profissionais que sempre está buscando o novo, não se admite acomodar e desta vez deu um passo muito importante em sua carreira; conquistou seu próprio espaço na TV com o Radar S/A, no Canal 9.

Dona de um otimismo contagiante e de uma capacidade profissional indiscutível, ela faz da sua “sala de entrevistas”, que pode ser de repente uma cozinha improvisada, uma varanda ou uma sacada, o estúdio onde deixa seus convidados sempre muito a vontade.

Foi assim que no dia 22/06, eu e ela, batemos um gostoso papo no Bufet Vila Romana, sobre Marília, sobre carreiras e oportunidades e sobre a importância de cuidarmos da marca VOCÊ.

Tive a honra de na mesma data compartilhar o programa com o querido amigo Bonadio, o homem que mais entende de seguros em Marília.

Parabéns Leniza, sucesso nesta nova jornada de luz e obrigado pela oportunidade.

Convido a todos para conhecer o Radar S/A você pode visitar:

Programa Radar S/A - 22/06/2010 from leniza almeida on Vimeo.

domingo, 20 de junho de 2010

Do verde e amarelo para o vermelho


Foi na quinta-feira, 17 de junho.
No caminhão de mudança as antigas placas nas cores verde e amarelo, amontoadas umas sobre as outras, aguardando destino final. No alto do mastro entrou o vermelho, com a logomarca em destaque na cor branca.
Parei por alguns instantes para observar a cena e tentar descobrir o verdadeiro sentido da composição que desfilava aos olhos de transeuntes incautos, gente, assim como eu, que talvez ainda não tenha atentado para o verdadeiro significado da dança das cores.
Na porta principal da entrada de clientes um pintor cobria célere as mesmas cores verdes dos campos e das matas e o amarelo do ouro do passado (foi assim que aprendi com minha professora primária, Da. Vitória, saudades) pelo vermelho e o branco.
O mastro lá, alto, impávido e solenemente instalado. Este território tem dono, agora é meu, parecia dizer aos que passavam incautos aos seus pés.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Uma parte da história que se perde


Esta questão de preservação da memória é algo realmente difícil de se encontrar um meio termo. De um lado o desejo de manter viva a história da cidade, do outro, as necessidades que vão surgindo de se adequar espaços para uma nova realidade, ou muitas vezes pelo simples modernismo.
O assunto desperto aqui surgiu hoje, pela manhã, quando fiz a foto que compartilho com os amigos. De martelada em martelada, os tijolos pesados da construção anexa ao Educandário “Bento de Abreu Sampaio Vidal” (inaugurado em 17 de agosto de 1957) vão apagando parte da fachada deste belo prédio histórico.
Por uma coincidência tive a felicidade de passar pelo mesmo local em outro dia e fazer algumas fotos do referido prédio, que agora são o registro da memória. Enquanto focava os detalhes da obra fui pensando: será que este anexo era a rouparia do Educandário? Ou seria uma espécie de escritório?
Fiz uma pesquisa rápida sobre o tema e encontrei dois textos de referência, os quais recomendo a leitura – o primeiro no blog do José Arnaldo “De Antena e Binóculo” onde os amigos Sueli e Claudio Amaral resgatam as publicações do jornalista que escreveu por mais de 40 anos no Jornal Correio de Marília.
O segundo foi publicado em junho deste ano pela nossa companheira Rosalina Tanuri, da Comissão de Registros Históricos de Marília, no Jornal Diário de Marília em sua coluna semanal.
No mais, acompanho de vista as atividades que acontecem por lá e sei que continuam fazendo um bom trabalho com crianças e jovens carentes. Sei por exemplo que o local hoje conta com uma marcenaria (talvez escola de aprendizagem do ofício), tem também uma creche para a comunidade, com entrada pela rua 21 de abril, tem uma horta e, parte da área que serve de estacionamento para veículos, das pessoas que utilizam os serviços da Santa Casa e consultórios médicos vizinhos. É o desafio de se manter a vitalidade das instituições filantrópicas e buscar recursos

http://josearnaldodeantenaebinoculo.blogspot.com/2009/08/educandario-bento-de-abreu-17-de-agosto.html

http://www.diariodemarilia.com.br/Noticias/83509/O-Educandrio-Bento-de-Abreu

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Só o ciúme não tem remédio


Não resta mais dúvidas. A vocação da tradicional avenida Sampaio Vidal, em Marília, está mudando radicalmente. No passado, ela foi o grande corredor dos bancos, por onde mais de 17 agências se aglomeravam para disputar a atenção e o dinheiro do público passante e das empresas.
Lembro que cada inauguração de agência era sempre coroada de muita festa, com bateria de fogos de artifício, e os prédios ganhavam toques de requinte e distinção, tudo em nome do senhor cliente.
Aos poucos, os bancos descobriram que abrir pequenas agências nos bairros é bom negócio também. Um estudo apurado aponta a melhor localização do novo posto de atendimento, preferencialmente localizado estrategicamente perto de outros empreendimentos ou indústrias que concentrem bom movimento de pessoas.
Esta iniciativa tem vários prós: primeiro, o fator de estar mais próximo do público, lá no bairro, de forma que os aposentados, por exemplo, não precisem se locomover por grandes distâncias para a gestão de suas economias; conta também o fator comodidade, com mais áreas para estacionamento na vizinhança. Nos bairros, os aluguéis de imóveis tendem a ser mais em conta e os custos operacionais caem.
Foi assim que o Bradesco abriu uma série de pequenas agências (ou postos de serviços): na avenida República, no supermercado Tauste – loja norte e loja sul, no supermercado Kawakami e em outros pontos da cidade.
Instalar agências anexas ao conjunto de lojas de supermercados é outra estratégia excelente, em todos os sentidos, e ainda resgata aquele jeitinho mais caseiro do atendimento personalizado, coisa que brasileiro gosta muito.
Mas foi ontem a noite que eu me dei conta de que a Sampaio Vidal está ganhando um novo perfil. Passando pela esquina com a rua Maranhão, no prédio que já abrigou a agência do grande Bamerindus (o tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continuava numa boa...), uma nova drogaria está para ser inaugurada – a Drogaria São Paulo, uma grande rede.
O investimento parece não ser pequeno. Gente trabalhando noite e dia, em ritmo acelerado, pintura nova, instalações de primeira e boa iluminação para destacar tudo que for exposto nas gôndolas e prateleiras. A cor branca dá o fundo básico para o colorido das embalagens.
O detalhe e a curiosidade do assunto estão na quantidade de estabelecimentos do mesmo gênero que disputam a artéria central da cidade. Contei 12 farmácias/drogarias instaladas em quatro quarteirões anexos, isto entre as ruas transversais Campos Sales e Cel. Galdino de Almeida.
Num raio imaginário de menos de quarenta metros, a nova drogaria tem na linha de frente mais três concorrentes.
E será que tem doente pra todo mundo? - Ah, deve ter, sim. Afinal, ninguém de bom senso sai por aí montando negócio sem avaliar e pesquisar antes.
Mas nós sabemos também que as farmácias e drogarias há muito deixaram de vender só remédios. Foi-se o tempo onde se comprava apenas o pó pa tapa taio na farmácia. A linha de produtos de beleza, os dietéticos ou emagrecedores atraem bom público, que investe muito na auto-estima e na preservação da natureza.
E vale registrar que muitos dos serviços que eram prestados nas farmácias, como medir a pressão arterial, fazer curativos e as chamadas pequenas consultas de balcão, estão restritos a hospitais e postos de saúde e, mesmo assim, o movimento nas lojas continua crescendo. Mas isso é assunto para uma próxima oportunidade.
Fica evidente que o segmento de mercado está em alta e a diversificação no mix de produtos, aliada ao bom e convincente atendimento (já notou que os balconistas se vestem de branco?) e ao design atrativo da loja, são fatores de diferenciação competitiva relevantes. O assunto é atrativo, vamos acompanhar os fatos.

Autor: Ivan Evangelista Jr, gerente de marketing
e comunicação do Univem e chefe de Gabinete da Reitoria