Ola pessoal.
Assunto 1
Eu postei
no Face estes dias sobre uma menina que fotografa a merenda da escola
diariamente (na Escócia) e posta em seu blog as fotos e as críticas sobre a
qualidade da mesma. Mandou tão bem que ganhou a atenção e o apoio de um
importante chefe de cozinha. Foi interessante também ler que ela fez isto para
explicar ao pai, o porque de chegar em casa com "tanta fome", já que
na escola servem merenda. A qualidade é péssima e a variedade deixam sempre a
desejar, segundo seus apontamentos.
Depois da
divulgação, e do envolvimento do chefe de cozinha, a escola "melhorou por
um período" a qualidade da merenda, mas ao que parece já voltou ao que era
antes.
Mas ela continua fazendo seus comentários e
registros. (http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120524_menina_blog_comida_cc.shtml)
Assunto 2
Outro
caso em que a fotografia serve como instrumento de pesquisa.
Esta moça
resolveu saber até quando um lanche pode durar. Ela acompanha e fotografa
diariamente a "vida longa" de um lanche do Mac Donalds, comprado a
mais de dois ano, e se espanta com o que vê todos os dias.(http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/um-espanto-fotografa-documenta-que-um-lanche-do-mcdonalds-751-dias-depois-de-comprado-nao-se-deteriorou/)
Mas há
outros exemplos em que fotografia nos enleva e nos leva para mesas alheias.
No Face,
por exemplo, a Celia Ribeiro, jornalista, sempre posta o resultado de suas
investidas na gastronomia, nos dando colheradas de suas artes, onde a comida
ganha molduras em pratos simétricos e coloridos, com arranjos e detalhes, status de requinte que reforçam a teoria do
"comer com os olhos primeiro". (ontem foi strogonofe, mas tem aquele
pão caseiro que vai para a casa da tia ou a dobradinha que já ganhou fama de
televisão)
Também no
Face, a Bagueteria Orly, diariamente, e bem naquela hora em que a fome começa a
apertar (entre 10h30 e 11h da manhã), posta o cardápio do dia e fotos ilustrativas
dos pratos que serão parte da mesa apetitosa. Tem fotos que dá para sentir o cheiro, mesmo estando na tela do computador,
coisa que invade os sentidos.
É o
neuromarketing, onde são associados uma série de fatores que ajudam na promoção
da ideia ou do assunto. Alias, alguém já disse para nunca irmos ao supermercado
com fome; alimente-se sempre antes, caso contrário tudo vai lhe parecer mais
gostoso do que o normal e a conta sobe.
E tem a
TatiSantafé, que nos brinda com as delícias da culinária japonesa e mais
recente com fotos de Suhis e de camarões empanados. Orra meu !
Não
esquecendo do Alfio, nosso amigo italiano que morou um tempo em Marília, voltou
para a Itália e montou seu sonhado restaurante em Siracuza . É de lá que nos
envia fotos dos quadros que pinta, quer dizer, dos pratos que ganham vida em
sua cozinha, obras de arte . http://afotoquefala.blogspot.com.br/2012/02/uma-historia-um-amigo-especial.html
A partir
destes exemplos dá para a gente pensar numa série de situações ou de assuntos
que podem ser alvo de estudos e acompanhamento diário, tudo com foto . Assuntos
da cidade, do local de trabalho, dos restaurantes ou dos barzinhos que
frequentamos, da mesa de casa mesmo, ou do carrinho de lanche. Mas tem também aquela
outra sacada legal que é escolher um determinado local da sua casa e registrar
por um período o nascer e o por do sol.
Se você
mora em uma chácara, como é o caso de meu amigo Cícero, da CM Consultoria, dá
até para escolher um ponto onde o horizonte sirva de referência e fazer estes
registros nas 4 estações do ano.Difícil?- Nem tanto assim.
Ontem,
após o almoço, eu procurava pelos raios de sol que costumeiramente entram pela
janela do meu quarto. Não os encontrei.
Com a
mudança da estação, os raios de luz também se mudaram. Pensei em por a
câmera sobre um tripé e fazer o registro, de dentro para fora, até a nova estação chegar.
Coisas de
louco? - Não, não, são coisas de quem gosta de fotografia mesmo. São fotos que
falam.
Por Ivan
Evangelista Jr