O ano é 1997 e os primeiros dekasseguis que deixaram o Brasil começavam a retornar. Para se ter uma ideia, a cada ano, o grupo de brasileiros que trabalhava lá no Japão poupava em torno de 4 bilhões de dólares e grande parte desejava voltar e se estabelecer. Mas o que fazer, onde, como, será que daria certo?
O balcão de atendimentos do Sebrae/SP era a primeira
indicação de contato para quem trazia na mala esperança e muita grana. Tudo que
eles mais precisavam era uma orientação segura sobre como investir em uma nova
atividade que lhes desse a oportunidade de serem donos do próprio negócio e não
precisar deixar a família novamente.
O Sebrae Marília se tornou referência nas consultorias e se constituiu na única regional da entidade no Brasil que mantinha um programa de orientação aos dekasseguis.
Com a importante participação da equipe de colegas da
regional mapeamos negócios e oportunidades que se tornavam boas opções de
investimentos e, assim, o fluxo de atendimentos ganhou visibilidade nacional.
Todo o dinheiro dos trabalhadores era canalizado para o Banco
do Brasil, condição da política governamental vigente sobre recebimentos e
transferências de valores para o Brasil. Neste mesmo período eu tive outra
experiência muito bacana que foi ajudar a montar a estrutura do Balcão Sebrae na
agência do banco e cidade de Tóquio. Ajudei no treinamento e capacitação de uma
colega atendente japonesa que dominava o idioma português. As relações de
Marília com o Japão e toda a história do nosso desenvolvimento, desde as
primeiras lavouras de algodão com a chegada dos primeiros imigrantes foram
conexões que contribuíram muito para este processo de integração.
Antes de voltar eles já podiam sondar as oportunidades e o
intercâmbio de informações foi muito produtivo. Aqui em Marília ficou uma
espécie de central de atendimentos e os demais escritórios do estado enviavam informações
sobre oportunidades de negócios nas suas regiões. Tudo era encaminhado para Tóquio
e desta forma já era possível uma visão antecipada para tomadas de decisões
futuras.
Esta história foi contada em detalhes pela Revista Japão Aqui e mostrou a saga dos brasileiros no exterior e o destino das fortunas. Marília ganhou destaque nacional porque concentrava boa parte dos primeiros descendentes ou cônjuges de japoneses que tomaram destino aos empregos no Oriente. Aqui na cidade várias agências recrutavam trabalhadores e ainda hoje algumas delas continuam atuando.
Foi um período em que os aluguéis de imóveis para negócios
na área central dispararam nos preços, igualmente, a cobrança por “pontos
comerciais” que muitas vezes nem eram tão bem localizados. Lei da oferta e da
procura.
A foto acima tem um banner que ficava bem na entrada
do escritório e no mapa estadual, valorizando a posição geográfica privilegiada
e a distância com outros grandes centros. Tivéssemos naquele momento histórico os
cursos que hoje trabalhamos na Trilha do Empreendedorismo (Primeiros Passos,
Organize seu Negócio, Descomplique seu
Negócio) fariam o maior sucesso.
Isto nos mostra o quanto o Sebrae é comprometido com o
empreendedor brasileiro e mantém constância de atualização e visão para acompanhar
todo o movimento dos negócios em nível nacional e internacional.
Mais recente, vimos e acompanhamos em tempo real a participação do empresário mariliense Marcelo Mantelli na Expo Dubai e Gulfood. A feira apresentou um espaço muito interessante e que ilustra bem o seu principal objetivo – The Opportunity Pavilion, Mission Possible.
É por essas e por tantas outras razões que nos mantemos no
radar dos investidores. Marília desde o início da sua história sempre foi terra
de bons investimentos e de novos negócios.
E aí, gostou de saber destas histórias? Passe no escritório
Sebrae e faça sua inscrição para o próximo curso de capacitação empresarial.
Com o certificado em mãos você já poderá solicitar o seu primeiro empréstimo no
Banco do Povo e ganhar aquela força para transformar seu sonho em realidade. A
hora é agora.
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