domingo, 23 de fevereiro de 2025

É PRECISO CONTINUARMOS NA LUTA PARA ENTRARMOS NO RADAR DO TURISMO DE EVENTOS E NEGÓCIOS

E a porta principal é o aeroporto de Marília
A notícia consta da edição de hoje do Jornal Da Manhã: “Aviação regional de SP movimentou mais de 168 mil passageiros em janeiro. O destaque de maior movimento cabe a São José do Rio Preto e Ribeirão Preto. Por quê? Obvio – porque têm conexões diretas com São Paulo e brigam para não as perder. Mais voos, mais passageiros, mais negócios, mais facilidades de logística e maior atratividade para estes centros comerciais. Mas vamos continuar lendo a matéria: “Estamos falando de um interior conectado, bem estruturado logisticamente e pronto para receber feiras, eventos, convenções e grandes festivais. Além disso, os aeroportos regionais atuam como polos emissores de turistas para municípios vizinhos”, disse Roberto de Lucena, Secretário de Turismo e Viagens do estado de São Paulo. Pena que esta não seja a realidade para nossa Marília. Caímos, e muito, no ranqueamento dos embarques e desembarques. Motivo? Falta de opções de horários de voos, falta de conexão direta com São Paulo, falta de respeito com os passageiros com incontáveis atrasos e cancelamentos de voos, tanto de vinda como de retorno, e FALTA DE INVESTIMENTOS E MELHORIAS NO AEROPORTO LOCAL pela concessionária Rede Voa. As reformas e melhorias tão necessárias foram adiadas para junho deste ano, assim sendo, só podemos esperar resultados menos positivos na pontuação e classificação de município atrativo para o turismo de negócios e eventos. E fora o aeroporto, temos estrutura para isso? Sim, temos uma estrutura invejável para outras cidades. Vamos elencar algumas delas: Auditórios/espaços disponíveis para eventos ?: anote aí por gentileza – Teatro Municipal, Teatro Sagrado Coração, auditório Unimar, auditório Univem, auditório CIESP, auditório e salas de convenções Sun Valley, auditório APCD, Centro de Convenções e Festas Golden Palace, Espaço T Eventos, Espaço República eventos, Ginásio Municipal Neusa Galetti, ginásio de esportes da Unimar, salas e pequenos auditórios nos hotéis da cidade, JR, Estoril Hotel, Tenda, Alves Hotel, Nikkey Clube de Marília, os colégios e seus espaços para eventos, quadras esportivas, o Yara Clube e toda a sua estrutura, a Associação Atlética Banco do Brasil, e muito mais. Somados os assentos destes espaços mencionados podemos, sem medo de errar, afirmar que conseguimos recepcionar mais de 8.000 pessoas ao mesmo tempo, divididas em auditórios espalhados em vários pontos da cidade. Só o evento da Conect ACIM recebeu mais de 3.000 pessoas na edição de 2024 no Golden Palace. Hotéis e acomodações, temos(?). Sim. Temos leitos para acomodar os visitantes, leitos de boa classificação na hotelaria nacional, hotéis com excelentes estruturas e cafés da manhã. Alimentação para tanta gente, tem? Sim. Nossa rede de serviços gastronômicos tem capacidade e diversidade de fazer inveja (de novo) para outras cidades do interior. Da pizza aos pratos executivos, ou buffets com cardápios mais elaborados, temos empresas prestadoras de serviços que atuam em grandes eventos e dão conta do recado quando o desafio é atender grandes públicos. Marília oferece variedade gastronômica? Sim. Comida italiana, comida espanhola, cardápio mediterrâneo, comida japonesa, cardápio português, comida chinesa, vegana, vegetariana, churrascos e rodízios e outras opções. E rede de apoio, tem? Sim. Prestadores de serviços nas áreas de fotografia, som e vídeo, suporte de serviços para eventos, drones, transmissões em mídias digitais em real time, serviços de tecnologia, imagem e beleza, transporte e logística, estúdios de TV, imprensa, dentre outros. E MESMO ASSIM ESTAMOS PERDENDO ESPAÇO E CAPTAÇÃO DE RECURSOS PARA OUTRAS CIDADES? Sim. E a explicação é simples. Não temos conexões, não temos horários de voos compatíveis com as agendas dos executivos, dos palestrantes, dos professores convidados para atuar nos cursos de pós e mestrados, dos médicos, doutores e ouros profissionais que abrem mãos de convites em razão de falta de logística. A realidade é que nosso aeroporto estrangula a organização de qualquer evento e prejudica os serviços que dependem da vinda de profissionais de outras cidades. Vir para Marília utilizando transporte aéreo, ou depender de participar de eventos e negócios em outras cidades, significa que sua agenda pessoal estará comprometida por no mínimo 3 dias, mesmo que o evento seja somente um dia. Lamentável isso. Em nome do COMTUR creditamos importante trazer estas reflexões aqui para entendermos que não há tempo a perder. É preciso expor dados e informações para literalmente forçar a concessionária voa a promover as melhorias necessárias, há muito solicitadas e de pleno conhecimento desde a publicação do edital de concessão pelo governo do estado de São Paulo. Tempo é dinheiro, tempo e recursos que deixamos de capitalizar para impulsionar o turismo local. Ivan Evangelista Jr, presidente do COMTUR Marília

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